Derreto-me em versos com a imagem tua,
que torna monótona até a mais bela vista;
alimenta meu estro, quiçá minha vida!
Não me deixes só, dá-me uma dose a mais
da tua imódica pureza, enche-me a taça
com a tua fúlgida perfeição... Tira-me a razão
Entenda, meu bem, preciso de ti agora,
dizem que és impertinente, mas és meu entorpecente
Lava minh’alma com alívio, pois ela chora...
Derramei-te sobre minhas feridas todas;
engabelaste-me novamente, pois a dor voltou;
fazendo-me de ti mais dependente, meu amor.
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